Hacker ‘clona’ impressão digital apenas com uma fotografia
Enviado: Seg Dez 29, 2014 09:10
Técnica de identificação está presente em smartphones de marcas como Apple e Samsung
BERLIM — Um membro do grupo Chaos Computer Club demonstrou em evento realizado neste fim de semana que o uso da biometria não é tão seguro quanto parece. Com fotografias tiradas com uma câmera comum, Jan Krissler conseguiu “clonar” a impressão digital da ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen.
— Os políticos devem usar luvas quando falarem em público — brincou Krissler, em uma convenção do grupo realizada em Hamburgo.
A cópia da impressão digital foi feita a partir de uma fotografia em close-up do dedo da ministra. Krissler explica que também usou outras imagens, de diferentes ângulos, tiradas em uma entrevista coletiva em outubro.
Com o uso de um software comercial de manipulação de imagens, o hacker foi capaz de reproduzir as linhas do dedo indicador da ministra.
A impressão digital como forma de identificação foi implementada em versões recentes de smartphones e tablets da Apple e da Samsung, e também esteve presente em algumas cidades brasileiras nas eleições deste ano. Contudo, especialistas alertam que o método não pode ser considerado seguro.
— Biometrias que confiam em informações estáticas, como reconhecimento de face ou impressão digital. Não é trivial para forjar, mas a maioria das pessoas aceita que elas não são tão seguras, porque podem ser falsificadas — disse Alan Woodward, professor da Surrey University, à BBC. — As pessoas estão começando a procurar por opções onde a biometria é viva, como reconhecimento das veias nos dedos, análise de gestos corporais.
Fonte: OGlobo
BERLIM — Um membro do grupo Chaos Computer Club demonstrou em evento realizado neste fim de semana que o uso da biometria não é tão seguro quanto parece. Com fotografias tiradas com uma câmera comum, Jan Krissler conseguiu “clonar” a impressão digital da ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen.
— Os políticos devem usar luvas quando falarem em público — brincou Krissler, em uma convenção do grupo realizada em Hamburgo.
A cópia da impressão digital foi feita a partir de uma fotografia em close-up do dedo da ministra. Krissler explica que também usou outras imagens, de diferentes ângulos, tiradas em uma entrevista coletiva em outubro.
Com o uso de um software comercial de manipulação de imagens, o hacker foi capaz de reproduzir as linhas do dedo indicador da ministra.
A impressão digital como forma de identificação foi implementada em versões recentes de smartphones e tablets da Apple e da Samsung, e também esteve presente em algumas cidades brasileiras nas eleições deste ano. Contudo, especialistas alertam que o método não pode ser considerado seguro.
— Biometrias que confiam em informações estáticas, como reconhecimento de face ou impressão digital. Não é trivial para forjar, mas a maioria das pessoas aceita que elas não são tão seguras, porque podem ser falsificadas — disse Alan Woodward, professor da Surrey University, à BBC. — As pessoas estão começando a procurar por opções onde a biometria é viva, como reconhecimento das veias nos dedos, análise de gestos corporais.
Fonte: OGlobo