Pirataria cresce novamente devido ao aumento do streaming
Enviado: Qua Out 03, 2018 05:43
O uso do BitTorrent tem regressado ao seu uso de antes devido ao aumento dos serviços de streaming que cada vez mais oferecem conteudo exclusivo e licenciado que muita vezes é lançado antes mesmo do seu Blu-ray/DVD.
Um novo estudo mostra que depois de anos de declínio, o uso do BitTorrent e a pirataria está em crescimento novamente. A causa é o aumento de negócios de exclusividade que força os subscritores dos serviços de streaming a um grande esforço para encontrar o conteúdo que desejam entre eles.
O “Sandvine New Global Internet Phenomena Report” oferece um informação relacionada com os habitos de consumo de video e internet dos internautas, tais como o facto de que mais de 50% do tráfego da internet é agora encriptado, os serviços de streaming representam 58% do tráfego global e só a Netflix represente 15% de todos os dados consumidos.
Segundo a Sanvine, contas de file-sharing representam 3% do global de downstream e 22% do upstream, com 97% desse tráfego sendo do BitTorrrent. Embora o BitTorrent seja usado para diversos tipos de ficheiros, continua sendo a escolha principal para quem procura distribuir e trocar conteúdo ilegal online.
No ano de 2011, a Sandvine revelou que o BitTorrent representava 52,01% do tráfego de upstream de banda larga nos EUA. Enquanto que em 2015, o uso do BitTorrent terá caido para os 26,83%, queda que terá sido causada pelo aparecimento em força dos serviços de streaming com uma excelente oferta entre qualidade/preço.
Mas a Sanvine nota que essa tendência está agora se revertendo, com o tráfego do BitTorrent mais uma vez crescendo a nível global. Em especial no Médio Oriente, Europa e Africa, onde o BitTorrent representa agora 32% de todo o tráfego de upstream.
Qual grande razão para o novo crescimento do BitTorrent em popularidade? Negócios exclusivos de streaming irritantes.
“Mais fontes que nunca a produzir conteudo “exclusivo” disponivel somente num único serviço de streaming – como Game of Thrones da HBO, House of Cards da Netflix, The Handmaid’s Tale da Hulu e Jack Ryan da Amazon”, cita Cam Cullen da Sanvine.
E ainda acrescenta que,
“Para obter o acesso a todos esses serviços, seria muito dispendioso para o consumidor, então em vez disso se subscreve a um ou dois e a pirataria para o resto.”
https://www.otakupt.com/tv/pirataria-cr ... streaming/" onclick="window.open(this.href);return false;
À medida que mais e mais empresas entram na corrida do streaming, eles estão isolando o conteúdo “obrigatório” em uma variedade maior e mais ampla em exclusividade.
A Disney, por exemplo, em breve estará concorrendo frente a frente à gigante Netflix, ao lançar seu próprio serviço de streaming este ano. Estudos mostraram que quase todas as grandes emissoras terão lançado seu próprio serviço de streaming até 2022. E essas empresas estão cada vez mais optando por manter seu próprio conteúdo como exclusividade interna, a fim de impulsionar as assinaturas.
Por um lado, isso faz sentido. Diversos provedores de streaming estão ganhando prêmios pelo conteúdo original, geralmente exclusivo, desenvolvido internamente em uma tentativa de reduzir os custos de licenciamento de conteúdo. Quanto melhor e mais exclusivo for o seu conteúdo, mais assinantes você poderá direcionar ao seu serviço.
O problema: os consumidores só têm uma certa quantia de dinheiro disponível, e a crescente lista de serviços que os usuários agora precisam assinar se quiserem assistir a todos os seus filmes e programas favoritos não só pode tornar-se confusa, mas proibitivamente cara. Isso é especialmente fora dos EUA, onde as restrições de visualização geográfica dificultam o acesso ao conteúdo popular. Como resultado, esses usuários estão começando a voltar à pirataria.
Tendo em mente que os números de uso do BitTorrent são provavelmente maiores do que as estimativas da Sandvine, dado o alto número de usuários que escondem o tráfego de BitTorrent atrás de proxies e VPNs para não apenas evitar os olhos indiscretos de seus IP’s, mas também evitar danos judiciais.
A indústria de conteúdo passou anos tentando combater a pirataria por meio de todo tipo de tácticas e ações judiciais pesadas, apenas para perceber que oferecer aos usuários serviços de baixo custo, de qualidade e legítimos, era a melhor solução. Muitos usuários migraram para esses serviços porque forneceram uma alternativa menos dispendiosa e mais flexível ao cabo tradicional.
Agora, se a indústria não for cuidadosa, poderá perder uma parte considerável desse novo público para a pirataria, tornando-o excessivamente caro e complicado para acessar o conteúdo que os assinantes estão procurando.
O mesmo se pode aplicar à indústria dos anime onde cada vez mais se vê o crescimento do número de serviços de streaming que tal como a Netflix, com cada vez mais foco na produção de conteúdo exclusivo.
Um novo estudo mostra que depois de anos de declínio, o uso do BitTorrent e a pirataria está em crescimento novamente. A causa é o aumento de negócios de exclusividade que força os subscritores dos serviços de streaming a um grande esforço para encontrar o conteúdo que desejam entre eles.
O “Sandvine New Global Internet Phenomena Report” oferece um informação relacionada com os habitos de consumo de video e internet dos internautas, tais como o facto de que mais de 50% do tráfego da internet é agora encriptado, os serviços de streaming representam 58% do tráfego global e só a Netflix represente 15% de todos os dados consumidos.
Segundo a Sanvine, contas de file-sharing representam 3% do global de downstream e 22% do upstream, com 97% desse tráfego sendo do BitTorrrent. Embora o BitTorrent seja usado para diversos tipos de ficheiros, continua sendo a escolha principal para quem procura distribuir e trocar conteúdo ilegal online.
No ano de 2011, a Sandvine revelou que o BitTorrent representava 52,01% do tráfego de upstream de banda larga nos EUA. Enquanto que em 2015, o uso do BitTorrent terá caido para os 26,83%, queda que terá sido causada pelo aparecimento em força dos serviços de streaming com uma excelente oferta entre qualidade/preço.
Mas a Sanvine nota que essa tendência está agora se revertendo, com o tráfego do BitTorrent mais uma vez crescendo a nível global. Em especial no Médio Oriente, Europa e Africa, onde o BitTorrent representa agora 32% de todo o tráfego de upstream.
Qual grande razão para o novo crescimento do BitTorrent em popularidade? Negócios exclusivos de streaming irritantes.
“Mais fontes que nunca a produzir conteudo “exclusivo” disponivel somente num único serviço de streaming – como Game of Thrones da HBO, House of Cards da Netflix, The Handmaid’s Tale da Hulu e Jack Ryan da Amazon”, cita Cam Cullen da Sanvine.
E ainda acrescenta que,
“Para obter o acesso a todos esses serviços, seria muito dispendioso para o consumidor, então em vez disso se subscreve a um ou dois e a pirataria para o resto.”
https://www.otakupt.com/tv/pirataria-cr ... streaming/" onclick="window.open(this.href);return false;
À medida que mais e mais empresas entram na corrida do streaming, eles estão isolando o conteúdo “obrigatório” em uma variedade maior e mais ampla em exclusividade.
A Disney, por exemplo, em breve estará concorrendo frente a frente à gigante Netflix, ao lançar seu próprio serviço de streaming este ano. Estudos mostraram que quase todas as grandes emissoras terão lançado seu próprio serviço de streaming até 2022. E essas empresas estão cada vez mais optando por manter seu próprio conteúdo como exclusividade interna, a fim de impulsionar as assinaturas.
Por um lado, isso faz sentido. Diversos provedores de streaming estão ganhando prêmios pelo conteúdo original, geralmente exclusivo, desenvolvido internamente em uma tentativa de reduzir os custos de licenciamento de conteúdo. Quanto melhor e mais exclusivo for o seu conteúdo, mais assinantes você poderá direcionar ao seu serviço.
O problema: os consumidores só têm uma certa quantia de dinheiro disponível, e a crescente lista de serviços que os usuários agora precisam assinar se quiserem assistir a todos os seus filmes e programas favoritos não só pode tornar-se confusa, mas proibitivamente cara. Isso é especialmente fora dos EUA, onde as restrições de visualização geográfica dificultam o acesso ao conteúdo popular. Como resultado, esses usuários estão começando a voltar à pirataria.
Tendo em mente que os números de uso do BitTorrent são provavelmente maiores do que as estimativas da Sandvine, dado o alto número de usuários que escondem o tráfego de BitTorrent atrás de proxies e VPNs para não apenas evitar os olhos indiscretos de seus IP’s, mas também evitar danos judiciais.
A indústria de conteúdo passou anos tentando combater a pirataria por meio de todo tipo de tácticas e ações judiciais pesadas, apenas para perceber que oferecer aos usuários serviços de baixo custo, de qualidade e legítimos, era a melhor solução. Muitos usuários migraram para esses serviços porque forneceram uma alternativa menos dispendiosa e mais flexível ao cabo tradicional.
Agora, se a indústria não for cuidadosa, poderá perder uma parte considerável desse novo público para a pirataria, tornando-o excessivamente caro e complicado para acessar o conteúdo que os assinantes estão procurando.
O mesmo se pode aplicar à indústria dos anime onde cada vez mais se vê o crescimento do número de serviços de streaming que tal como a Netflix, com cada vez mais foco na produção de conteúdo exclusivo.