Carros não terão mais volante nem pedal dentro de 20 anos
Enviado: Ter Jul 22, 2014 07:29
Os carros do futuro não terão mais volante, pedais de acelerador e freio, buzinas e espelhos retrovisores. É o que prevê uma pesquisa realizada pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), que acredita que até o ano de 2035 os automóveis serão assim. O Google, inclusive, saiu na frente, ao revelar, em maio, um modelo inteligente que dirige sozinho e não tem direção.
A pesquisa foi feita com mais de 200 participantes de um simpósio realizado pela IEEE sobre veículos inteligentes, que ocorreu entre os dias 8 a 11 de junho de 2014 em Dearborn, Michigan. Também foram ouvidos membros da Sociedade de Sistemas de Transporte Inteligente do Instituto, reunindo desde estudantes universitários até pessoas com mais de 20 anos de experiência no ramo. Eles opinaram sobre como acham que o ramo de transportes vai evoluir.
Os entrevistados apontaram seis problemas a serem superados para tornar possível a adoção em massa do carro inteligente. Os três principais são responsabilidade legal, fatores políticos e a aceitação do consumidor. Os desafios de infraestrutura, custo e tecnologia foram considerados os menores.
Yaobin Chen, membro sênior do IEEE, acredita que a política e as responsabilidades são elementos fundamentais e que, quando estes fatores forem definidos, os outros já estarão prontos. “Sempre que uma tecnologia puder causar mudanças fundamentais na rotina diária das pessoas, é necessário estabelecer leis e políticas que assegurem que a tecnologia será utilizada corretamente e beneficiará as pessoas. Isso é especialmente verdadeiro quando se fala em veículos inteligentes”, afirma.
Carro autônomo do Google
Uma das vantagens do automóvel autômato está no fato de que, conforme ele vai ficando mais autônomo, alguns acessórios comuns hoje em dia deixam de ser essenciais. Os especialistas acreditam que, até o ano 2023, equipamentos como espelhos retrovisores, buzinas e freios de emergência não serão mais usados.
Já outros recursos, como direção e pedais, devem ser removidos até 2035. Nesse período, 75% dos entrevistados acreditam que todos os estados dos Estados Unidos deverão aprovar uma legislação que permita o uso desses veículos.
"A tecnologia para construir carros sem condutor tem crescido nos últimos anos e isto vai facilitar sua adoção por parte do consumidor", acredita Alberto Broggi, membro da IEEE e professor de engenharia informática da Universidade de Parma.
“A comunidade científica e fabricantes de carros têm trabalhado em parceria para incrementar as características autônomas em veículos modernos, com o objetivo de produzir automóveis sem condutor em um futuro próximo", completa Broggi. Ainda segundo o professor, para que haja adoção em massa, é importante que as pessoas comecem a confiar nessa tecnologia.
Quando perguntados sobre quais avanços tecnológicos serão importantes para o desenvolvimentos de veículos sem condutor, 56% dos entrevistados declararam que os sensores são essenciais. Em seguida, vêm software (importante para 48% deles), sistemas avançados de assistência ao condutor (47%) e GPS (31%).
O sensores são fundamentais porque um veículo sem condutor precisa de um fluxo de informações constante sobre a estrada e seus arredores. "Caso contrário, não conseguirá tomar boas decisões", lembra Christoph Stiller, membro do IEEE e professor do Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha.
“Os sensores são pequenos, não invasivos e fornecem dados confiáveis. Além do mais, a tecnologia é relativamente barata e será de grande influência na criação de veículos sem condutor de baixo custo”, justifica. Já os mapas digitais têm uma função necessária para que os carros se movimentem com segurança.
Perguntados sobre o tempo que levaria para completar um mapa de todo o mundo, 74% dos entrevistados apostam que ele estaria disponível nos próximos 15 anos. Os especialistas acreditam que a América do Norte é a região que mais vai se beneficiar de veículos sem condutor. O continente foi apontado por 54% dos entrevistados, seguido da Europa (28%) e Ásia (17%). Quando será que essa tecnologia chega pelo Brasil?
Fonte: TechTudo
A pesquisa foi feita com mais de 200 participantes de um simpósio realizado pela IEEE sobre veículos inteligentes, que ocorreu entre os dias 8 a 11 de junho de 2014 em Dearborn, Michigan. Também foram ouvidos membros da Sociedade de Sistemas de Transporte Inteligente do Instituto, reunindo desde estudantes universitários até pessoas com mais de 20 anos de experiência no ramo. Eles opinaram sobre como acham que o ramo de transportes vai evoluir.
Os entrevistados apontaram seis problemas a serem superados para tornar possível a adoção em massa do carro inteligente. Os três principais são responsabilidade legal, fatores políticos e a aceitação do consumidor. Os desafios de infraestrutura, custo e tecnologia foram considerados os menores.
Yaobin Chen, membro sênior do IEEE, acredita que a política e as responsabilidades são elementos fundamentais e que, quando estes fatores forem definidos, os outros já estarão prontos. “Sempre que uma tecnologia puder causar mudanças fundamentais na rotina diária das pessoas, é necessário estabelecer leis e políticas que assegurem que a tecnologia será utilizada corretamente e beneficiará as pessoas. Isso é especialmente verdadeiro quando se fala em veículos inteligentes”, afirma.
Carro autônomo do Google
Uma das vantagens do automóvel autômato está no fato de que, conforme ele vai ficando mais autônomo, alguns acessórios comuns hoje em dia deixam de ser essenciais. Os especialistas acreditam que, até o ano 2023, equipamentos como espelhos retrovisores, buzinas e freios de emergência não serão mais usados.
Já outros recursos, como direção e pedais, devem ser removidos até 2035. Nesse período, 75% dos entrevistados acreditam que todos os estados dos Estados Unidos deverão aprovar uma legislação que permita o uso desses veículos.
"A tecnologia para construir carros sem condutor tem crescido nos últimos anos e isto vai facilitar sua adoção por parte do consumidor", acredita Alberto Broggi, membro da IEEE e professor de engenharia informática da Universidade de Parma.
“A comunidade científica e fabricantes de carros têm trabalhado em parceria para incrementar as características autônomas em veículos modernos, com o objetivo de produzir automóveis sem condutor em um futuro próximo", completa Broggi. Ainda segundo o professor, para que haja adoção em massa, é importante que as pessoas comecem a confiar nessa tecnologia.
Quando perguntados sobre quais avanços tecnológicos serão importantes para o desenvolvimentos de veículos sem condutor, 56% dos entrevistados declararam que os sensores são essenciais. Em seguida, vêm software (importante para 48% deles), sistemas avançados de assistência ao condutor (47%) e GPS (31%).
O sensores são fundamentais porque um veículo sem condutor precisa de um fluxo de informações constante sobre a estrada e seus arredores. "Caso contrário, não conseguirá tomar boas decisões", lembra Christoph Stiller, membro do IEEE e professor do Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha.
“Os sensores são pequenos, não invasivos e fornecem dados confiáveis. Além do mais, a tecnologia é relativamente barata e será de grande influência na criação de veículos sem condutor de baixo custo”, justifica. Já os mapas digitais têm uma função necessária para que os carros se movimentem com segurança.
Perguntados sobre o tempo que levaria para completar um mapa de todo o mundo, 74% dos entrevistados apostam que ele estaria disponível nos próximos 15 anos. Os especialistas acreditam que a América do Norte é a região que mais vai se beneficiar de veículos sem condutor. O continente foi apontado por 54% dos entrevistados, seguido da Europa (28%) e Ásia (17%). Quando será que essa tecnologia chega pelo Brasil?
Fonte: TechTudo