
“As pessoas que conhecem o esporte hoje não conseguem entender o que era um motor de 1.200 cavalos. Com pneus de treino, sem áreas de escape, em curvas de alta, de lado, indo embora, o que ele fazia melhor que todos nós. Era um carro para homem. Agora são carros para moças”, disse Berger em trecho do documentário “Ayrton – Retratos e Memórias”, que estreia neste sábado (12) no Canal Brasil, em declarações reproduzidas pelo Sportv.
“Em carros para homens, com toda aquela potência, rodas grandes, sem câmbio automático, sem apoio de computador. Eram da pesada”, completou o ex-piloto austríaco.
Berger também rasga elogios a Senna, sobretudo ao período em que o brasileiro estava na Lotus. Entre 1985 e 1987, Senna guiou pela equipe – no ano seguinte, mudaria para a McLaren, onde conquistaria o primeiro dos três títulos mundiais.
“Se você disser ‘Ayrton Senna’ para mim, o que vem à minha mente, além do amigo, é sua velocidade natural, suas voltas de classificação na Lotus, um dia depois do outro, uma semana depois da outra, sempre pole position. E não com um carro pole position. Ele é que levava o carro à pole position. Ele fazia o tempo todo, no último segundo do treino oficial, com grande força mental, num jeito inacreditável”, completou.
Berger e Senna foram companheiros na McLaren entre 1990 e 1992. Nesse período, o brasileiro conquistou os títulos em 1990 e 1991.
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